NASA investiga falha em peça-chave no James Webb

 A NASA está investigando uma falha no Telescópio Espacial James Webb, que está localizado a quase 1,5 milhão de quilômetros da Terra em um ponto gravitacionalmente estável no espaço, o ponto 2 de Lagrange. A falha está relacionada a um instrumento de infravermelho médio (MIRI) que está recebendo menos "rendimento" do sensor em comprimentos de onda mais longos.



A equipe responsável pelo telescópio afirmou que, até o momento, "nenhum efeito foi observado nas imagens MIRI e não há risco para o instrumento". Além disso, todos os outros modos de observação dentro do MIRI e de cada um dos outros instrumentos científicos de Webb permanecem inalterados.

No entanto, a NASA e seus parceiros estão desenvolvendo um plano sistemático para abordar, analisar e explorar a questão. A equipe do telescópio continuará as observações do MIRI conforme planejado.

O instrumento MIRI é fundamental para o telescópio, pois possui uma câmera e um espectrógrafo que permitem a detecção da luz de objetos distantes, como galáxias, cometas ou estrelas, além de objetos fracos no sistema solar, como corpos no Cinturão de Kuiper.

Apesar de ser uma ferramenta importante para a pesquisa científica, o James Webb já enfrentou problemas técnicos. Em agosto de 2021, menos de um ano após seu lançamento em dezembro de 2020, o espectrômetro ficou com uma roda de grade presa. Felizmente, o erro não impediu o funcionamento da observação.

Ele é um telescópio de US $ 10 bilhões que pode operar por, no mínimo, 20 anos no espaço. É considerado o sucessor do Telescópio Espacial Hubble, que já está em operação há mais de 30 anos e é um dos instrumentos mais importantes da astronomia moderna.

O lançamento do telescópio foi um marco importante na história da exploração espacial, pois é considerado um dos telescópios mais avançados já construídos. O telescópio é capaz de observar a luz infravermelha, o que permite detectar objetos que são invisíveis aos telescópios que observam a luz visível.

Ele possui um espelho primário de 6,5 metros de diâmetro, o que o torna o maior telescópio já lançado ao espaço. Ele também possui um sistema de resfriamento que mantém suas câmeras e instrumentos científicos em temperaturas extremamente baixas, permitindo a detecção de luz infravermelha.

Com o lançamento do James Webb, a NASA espera avançar ainda mais na exploração do universo, permitindo a observação de objetos que estão a bilhões de anos-luz de distância. Além disso, o telescópio também será capaz de estudar a formação das primeiras galáxias e estrelas do universo, o que pode ajudar os cientistas a entender melhor a história do cosmos.

Embora a falha no MIRI seja preocupante, a equipe do James Webb está confiante de que poderá resolver o problema e continuar a realizar observações científicas importantes.

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